João Ferreira Loureto

João Loureto nasceu em Portugal e atualmente vive na Bélgica. Desde sempre, a sua mente foi um turbilhão de ideias, alimentada por uma imaginação fervilhante e uma ânsia constante por tensão e mistério. No entanto, o seu défice de atenção tornou a leitura de livros longos um desafio quase intransponível, limitando-o a histórias infantis ou narrativas mais curtas.  

Cansado de se sentir afastado do mundo literário, decidiu criar a sua própria história –uma narrativa breve, mas carregada de profundidade filosófica. Mais do que um simples conto, este livro é um desafio, não só para ele próprio, mas também para todos aqueles que, como ele, lutam contra as barreiras da leitura tradicional. Sem nunca ter lido um romance completo, João tornou-se, ironicamente, um autor e editor da sua própria visão do mundo, provando que a literatura não tem de obedecer a regras rígidas para ser poderosa e marcante.

Leníkia Ouana

Leníkia Ouana, natural de Maputo, Moçambique, revelou desde cedo um fascínio pelas palavras, incentivada pelos livros que os pais lhe ofereciam durante a infância. Esse contacto precoce foi decisivo no despertar do seu interesse em descobrir mundos e vozes através da leitura e, com o tempo, transformou-se numa ligação profunda à escrita. Espaço onde passou a moldar, com as próprias mãos, os sentidos que antes apenas lia.

Frequentou estudos superiores em Engenharia Civil . Entretanto, movida por novas curiosidades e desafios, redirecionou a sua trajectória para o campo da Engenharia Informática. Actualmente, especializa-se em Inteligência Artificial, área na qual tem aprofundado os seus conhecimentos e desenvolvido competências com enfoque no potencial transformador da tecnologia.

Madalena Cordeiro Dias de Almeida

Nascida e criada no Porto, casada e mãe de quatro filhos — a sua maior conquista e o seu maior desafio. Filha única, trouxe consigo a intensidade de quem sente tudo profundamente. Vive sem filtros, sem metades, sem medo de dizer o que sente. Genuína, impulsiva, teimosa? Sim. Mas sempre de verdade. 

O cancro cruzou-se no seu caminho e ela enfrentou-o como encara tudo na vida: de cabeça erguida. Escolhe levantar-se todos os dias, não pelo que lhe sucedeu, mas pelo que ainda tem para viver. 

Apaixonada por palavras, viagens e fotografia, encontra paz onde o mar afaga a areia. Partilha histórias e vida nas páginas de @saudavelmentelouca e @mum.for4, enquanto colabora com jornais e revistas, escrevendo sempre com o coração na ponta dos dedos. 

Segue em frente, entre quedas e recomeços, com fé, força e verdade. Sempre.

Jacinta Lopes

Escritora e Poetisa, nasceu na Freguesia de Freixianda, concelho de Ourém, em I940. Em I965, rumou à Guiné-Bissau, onde viveu até ao fim da Guerra Colonial. A autora iniciou a sua atividade literária com a publicação de histórias infantis, ficção, teatro e poesia. Nos anos 90, viu alguns dos seus poemas musicados em registo áudio, sendo um deles dedicado aos 50 anos de carreira artística de Amália. Participou em diversas coletâneas, ao lado de autores portugueses e brasileiros. Ao longo da sua vida, tem feito pequenas incursões pelo teatro amador, participando em algumas peças.

Francisco Fonseca

Francisco Fonseca nasceu em Barcelos. Licenciou-se em História na Universidade do Porto. Integrou a equipa de jornalistas que pôs na banca o primeiro número do diário PUBLICO. Foi diretor da revista “Abel Varzim Magazine”, responsável na região norte pela “País Rural”, uma publicação sobre turismo, viagens, gastronomia e arte popular. 

Regressou ao Barcelos Popular onde é atualmente o seu diretor. Nunca deixou o cargo de dirigente da Cooperativa Milho-Rei, tendo sido presidente. Dirigiu e colaborou em diversas revistas de expansão nacional e local. Publicou pela primeira vez, em coautoria com um conjunto de poetas, “Afluentes de Liberdade”, e, em 2022, o romance “A Casa do Monte”. Um ano mais tarde publicou o seu livro de poesia “Vou Dormir nos Teus Olhos”. Seguiu-se os romances “Berlim Leste”, em 2023; “O Dia em que Helena se Vingou da Vida”, em 2024, e “O Jogador de Sueca”, em 2025.

Eastwood da Silva

Nasceu em Coimbra e vive em Lisboa.

É engenheiro civil. Tem duas filhas, dois netos e duas netas.

Toda a sua vida jogou ténis. Durante anos praticou taekwondo e krav maga.

Interessa-se pelos modos de tornar a Humanidade mais feliz, isto é, interessa-se por política.

Beatriz dos Santos e Vamona Ribeiro

Beatriz dos Santos:

Nasceu em Angola e emigrou para a

Alemanha nos anos 90. É licenciada em

Humanidades, pela Universidade Aberta.

Sendo mãe de um filho autista, decidiu

partilhar a sua experiência com o autismo,

para encorajar outras pessoas afetadas.

Vamona Ribeiro:

Residente na Holanda há mais de 20 anos,

é formada em História Contemporânea da

América Latina pela Universidade Leiden. É

mãe do Lucas, que foi diagnosticado desde

os seus dois anos e meio com autismo. Desde

então tem-se dedicado a aprender e ensinar

sobre o autismo.

Dulcelina S. Santos

Dulcelina Silva dos Santos é natural e residente em Leiria. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas – variante de Estudos Portugueses e Franceses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (F.L.U.C.), onde também concluiu o Mestrado em Linguística Geral.

Com um percurso profissional diversificado e sólido na área do ensino, exerceu funções como professora no Ensino Secundário, no Ensino Técnico-Profissional e no Ensino Superior, nomeadamente no ISLA de Leiria.

Foi formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores, tendo contribuído ativamente para o desenvolvimento profissional de docentes em várias vertentes da área das línguas. Desempenhou ainda funções como supervisora de Português nos Exames Nacionais do 12.º ano, assumindo um papel relevante no acompanhamento e garantia da qualidad

Sara Silva

Sara Raquel Santos Silva nasceu a 6 de Setembro de 1990 e é natural de Vila Maior, Santa Maria da Feira. 

Farmacêutica de formação, desde cedo encontrou na leitura o seu mote de recolhimento e repouso. 

A escrita passou a ser também o seu exílio, a terapia das terapias, a exaltação do sublime sentir do seu coração. Inspirada na necessidade urgente de cada um se conhecer na sua autenticidade e liberdade, e na emergência de se ser mais sensorial, empático e contemplativo, fez da redacção a sua pena de encontro e de sentido. 

Escreve para aprimorar a arte pensabunda, tendo como sentido primeiro a enorme fé que a move. Escrever é, para ela, libertação e oração – “escrever orando, ou orar escrevendo” (in Diário de Laura). 

Defende que a vida é uma obra de desenvolvimento espiritual, edificada no caminho de encontro e crescimento próprio e concretizada na relação com os outros.

Bruno Tune Rodrigues

Bruno Tune Rodrigues é um escritor português apaixonado por contar histórias que tocam a alma. Estudante de psicologia e fascinado pelo mundo dos sonhos, encontra inspiração na mente humana, nas suas fragilidades e na forma como as emoções moldam as nossas vidas. Este é o seu primeiro livro, uma obra profundamente pessoal, onde cada palavra carrega um pedaço do que sente. Para ele, escrever não é apenas contar uma história — é fazer o leitor sentir cada emoção como se fosse sua.

Sara Teodósio

Sara Teodósio, 30 anos, nascida em Coimbra, é licenciada em Contabilidade pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA) e trabalha na área de Contabilidade e Administração desde 2016. Os seus hobbies são escrever e cozinhar.

Em maio de 2015, participou na IX Mostra Nacional da Ciência, com um projeto na área das Ciências Sociais “Outros 70, Mas Iguais – Estudo de Caso”, que surgiu após uma visita à exposição “7 Mil Milhões de Outros”, no Museu da Eletricidade, realizada pela Fundação GoodPlanet. O seu projeto consistia em mostrar que todos nós somos diferentes a vários níveis, mas somos todos iguais: “Afinal, somos seres humanos e somos feitos da mesma matéria”, como diz a própria.

A Sara defende que é essencial e fundamental viver com regras, leis e sanções e considera que a liberdade de cada indivíduo acaba quando começa a do outro. 

Manuela Domingos Tapadas

Manuela Tapadas, de seu nome completo Maria Manuela da Costa Domingos Tapadas, chorou, pela primeira vez, no dia doze de outubro, corria o ano de 1947.

Cresceu e, tal como as outras raparigas do seu tempo e da sua aldeia, entrou para a escola primária onde completou a quarta classe, hoje o quarto ano de escolaridade.

Os pais desejavam que ela aprendesse um ofício que a protegesse das agruras do trabalho do campo e resolveram que deveria aprender a costurar e a bordar. Manuela Tapadas foi, mas sentia-se “presa”, sem poder usufruir da Natureza, dos seus cheiros, dos sons, das cores…

Depressa contrariou os pais e se juntou a quem trabalhava no campo. Aprendeu, assim, as tarefas rurais (algo que ainda hoje adora) e respirou liberdade para ouvir, ver e sentir tudo o que a rodeava. A sua sensibilidade e alma poética iam despontando…

A vida levou-a para Lisboa onde se empregou e casou, aos vinte e três anos. Desse casamento nasceram dois filhos que já brindaram a autora com netos.

Voltou à sua terra natal, onde ainda hoje vive e onde se sente feliz, inspirada e amada.

Leonardo Pintado

Leonardo Pintado nasceu em Viseu a 2 de fevereiro de 1994 e reside no Luxemburgo desde 2012. Licenciado em Línguas Aplicadas, concluiu o mestrado em Estudos de Língua Portuguesa em 2024, com uma dissertação em que explora temas relacionados com a representação das mulheres e da feminilidade na obra de Valter Hugo Mãe. Viagens com Destino Falhado é o seu primeiro livro.

Miguel Silva Lopes

Miguel Silva Lopes é um poeta emergente português que começou a trilhar o seu caminho no mundo literário recentemente. As suas obras iniciais exploram temas como emoções e experiências de vida, com uma abordagem rítmica, minimalista, intimista e intensa.

Apaixonado pela escrita desde miúdo, Miguel busca pela sua voz única e cativar leitores com as suas reflexões e experiências pessoais. O seu trabalho é influenciado por Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa e Marco Aurélio.

Embora ainda em fase de crescimento, Miguel já apresentou os seus poemas em plataformas sociais e tem vindo a ganhar reconhecimento pelo seu talento e dedicação. Com uma visão criativa promissora, Miguel continua a expandir sua expressão artística e a conquistar seu espaço na literatura contemporânea.

Ana Paula Neto

Ana Paula Neto nasceu a 18 de julho de 1964, na atual Vila de Pevidém, Concelho de Guimarães, mas vive em Pedome, Concelho de Vila Nova de Famalicão. É Licenciada em Fiscalidade pelo IPCA-Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. 

Enquanto escritora, “À Procura de Mim” foi a sua primeira obra, mas participou com duas histórias “Boneca de Trapos” e “Carolina” e o poema “Ser Criança é…” no livro (Re) Contando-Histórias da Lusofonia da autoria de Carla Monteiro. A obra foi 100% solidária e reverteu para a construção de uma escola na Guiné-Bissau promovida pela HumanitAVE. 

Participou com o poema “Metamorfose“no XIII Volume da Antologia Entre o Sono e o Sonho da Chiado Books 

O conto “Natal no Reinado da Felicidade” foi um dos vencedores num concurso de Natal promovido pela Booksfactory - Editores & Consultores Editoriais. 

O poema “Sinto saudades” foi selecionado para constar na Antologia "Fragmentos de Saudade - Vol. I" da Chiado Books 

O poema “ Um dia meu amor” consta no IV Volume da Coletânea Cartas de Amor intitulada " Três Quartos de Um Amor" da Chiado Books. 

O conto “O Natal da minha infância” faz parte do III Volume da Coletânea de Contos de Natal, “Natal em Palavras” da Chiado Books. 

O poema “ Definição de Amor” faz parte do V Volume da Coletânea de Cartas de Amor “Três Quartos de Um Amor” da Chiado Books. 

“Carolina e o Sebastião” lançado em 2024 pela Flamingo foi o seu primeiro livro infantil.

Gary Smiley

Gary Smiley, a native of the United States, retired to Aveiro, Portugal, in July 2023. Armed with a doctorate in Agricultural Sciences, he built a career as a researcher, traveling and living in some of the world’s most exotic locations. A passionate enthusiast of wine and motorcycles, Gary channels his love of adventure and intrigue into his debut thriller, Villains’ Reunion.

Tino Leandro

Agostinho Manuel Lutango, de heterónimo Tino Leandro, nascido em Angola, Malanje, a vinte e quatro de setembro de 1976. Trata-se de um autor versátil que já tem cinco obras lançadas, nas quais aborda temas de ficção, que levam os seus leitores a fazer uma reflexão sobre a sua vida pessoal e interpessoal.
Para além das informações já mencionadas, é interessante referir que este escritor audiovisual é, também, formado em guionismo, formação que efetuou na sua terra Natal, na escola de Teatro Horizonte Njinga Mbandi, complementando-se com aproximadamente um ano de canto, formação realizada na Escola de Música Samuel Santos.

Por fim, abriu um canal no YouTube chamado “Tino Leandro”, no qual consta todos os seus temas musicais.

Sérgio Alves Luís

Sérgio Alves Luís é filho de pais invisuais e oriundo de uma família pobre, mas humilde que, segundo o autor, tinha uma capacidade intelectual maravilhosa. 

Filho de músicos com vários talentos, dedicou vinte anos da sua vida a escrever a sua primeira obra, “Versos e Poemas a recordar”, da qual se orgulha.

Miguel Vilas Boas

Miguel Vilas Boas nasceu no concelho de Barcelos. Após a Escola Primária, queria ir estudar para sacerdote, mas, por dificuldades económicas da família, foi mandado trabalhar como ajudante de trolha, moço de fábrica. Aos dezassete anos, parte para empregado da indústria hoteleira, em Santarém, e daqui para a Costa do Estoril. Em 1962, ruma em direção a Sul, primórdios do turismo algarvio.

Após o serviço militar (tendo-lhe sido recusado o passaporte), em 1969, parte clandestinamente na companhia de dois colegas, por sua conta e risco: de Penamacor, a pé, pela Serra da Gata, em direção a Espanha e França, sem passador. Chegado a Paris, continuou a estudar línguas e a trabalhar na receção de hotéis, período em que conhece importantes figuras da oposição ao regime português até Abril de 1974. Num intervalo deste período, trabalhou uns meses em Londres. Com a vontade de viajar por outras paragens, mas sem dinheiro estrangeiro – ou português que se visse –, parte num navio, viajando e trabalhando no Mediterrâneo e, após alguns meses, em cruzeiros pela Austrália e Nova Zelândia. De 1975 a 1980, trabalhou no Canadá. Em Toronto, colaborou em regime voluntário na Redação do Jornal «O Democrata», editado nessa altura, destinado fundamentalmente à comunidade portuguesa.

Em Montreal, concluiu o curso Proficiência em Inglês, na Universidade de Mc Gill. Depois de regressar a Portugal, em 1980, continua a trabalhar e a estudar. Concluiu, em 1989, a Licenciatura em Português/Inglês, Via Ensino, na Universidade do Minho. Frequentou o Curso de Direito até ao terceiro ano, na Universidade Lusíada, no Porto. Viu em muitos sítios um punhado de ricos a viver em palácios e o seu contrário: miséria de muita gente a sobreviver em barracas em toda a parte, na Europa, em África, América e nos seus antípodas, na Oceânia. Está aposentado do ensino, mas não reformado de atividades de voluntariado. E continua com uma vontade compulsiva de prosseguir as leituras de livros nos mais diversos assuntos.

Miguel Coelho

Miguel Coelho, nascido em Braga, a 3 de outubro de 1989, é formado em Engenharia de Polímeros pela Universidade do Minho. Residente em Braga, Miguel desenvolveu desde jovem uma paixão pela poesia, que apenas no final de 2023 se consolidou como um hábito diário. Além da escrita, tem interesses diversificados, incluindo música, desporto e fotografia.

O autor tem contribuído com poemas de sua autoria para diversas coletâneas e antologias. Em 2024, Miguel Coelho lançou os dois primeiros livros da sua trilogia,

intitulados Palavras que se Perdem e Palavras que se Fragmentam.