Manuela Domingos Tapadas

Manuela Tapadas, de seu nome completo Maria Manuela da Costa Domingos Tapadas, chorou, pela primeira vez, no dia doze de outubro, corria o ano de 1947.

Cresceu e, tal como as outras raparigas do seu tempo e da sua aldeia, entrou para a escola primária onde completou a quarta classe, hoje o quarto ano de escolaridade.

Os pais desejavam que ela aprendesse um ofício que a protegesse das agruras do trabalho do campo e resolveram que deveria aprender a costurar e a bordar. Manuela Tapadas foi, mas sentia-se “presa”, sem poder usufruir da Natureza, dos seus cheiros, dos sons, das cores…

Depressa contrariou os pais e se juntou a quem trabalhava no campo. Aprendeu, assim, as tarefas rurais (algo que ainda hoje adora) e respirou liberdade para ouvir, ver e sentir tudo o que a rodeava. A sua sensibilidade e alma poética iam despontando…

A vida levou-a para Lisboa onde se empregou e casou, aos vinte e três anos. Desse casamento nasceram dois filhos que já brindaram a autora com netos.

Voltou à sua terra natal, onde ainda hoje vive e onde se sente feliz, inspirada e amada.

 
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