Miguel Ricardo Trindade
Sempre curioso pela tecnologia, começa a programar em Basic e Z80, no ZX Spectrum no ano de 1981. Esteve envolvido na criação de rádio local, e depois Tv experimental .
Concluiu o curso de Direito em 1987, exerceu a profissão de jornalista, professor de comunicação social, e formador para o estado. Exerce presentemente a profissão de advogado. Sempre foi entusiasta das telecomunições, radiamadorismo, satélites , Internet, redes e bandas móveis . Sempre viveu no Porto onde nasceu.
Na ultima década dedicou-se ao estudo de temas espirituais, filosofias e religiões, passando a questionar as narrativas estabelecidas.
Manuel Muacho
Nasceu em Campo Maior, no Alentejo, terra que moldou a sua sensibilidade para as questões sociais e ambientais que permeiam a sua obra. Licenciado em Ciências Sociais, e com frequência de Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação, encontra na escrita o meio privilegiado para dar voz às causas que considera fundamentais para o nosso tempo. Como autor, Manuel Muacho distingue-se pelo seu compromisso com uma literatura que transcende o entretenimento, abraçando a responsabilidade social da palavra escrita.
Os seus textos habitam na fronteira entre ficção e intervenção, construindo pontes entre o imaginário e a realidade, sempre com o objetivo de despertar consciências e cultivar empatias. A sua escrita caracteriza-se pela alma, coragem e sentido crítico com que aborda temas prementes da atualidade.
Através das suas narrativas, procura não apenas tocar o leitor, mas também provocá-lo e inspirá-lo a refletir sobre a construção de um mundo mais justo e sustentável. É nesta intersecção entre arte e ativismo que Manuel Muacho encontra o verdadeiro propósito da sua missão literária: transformar a palavra em instrumento de mudança e esperança.
Pinto da Rocha
António Júlio Pinto da Rocha, nasceu a 9 de abril de 1952, em S. Mamede de Ribatua, freguesia do concelho de Alijó. Desde muito cedo, despertou para os prazeres da leitura.
Em tempo de culto de manuais, considerava-se a leitura dos restantes livros, independentemente do género, como imprópria, lesiva do sucesso escolar. Com o tempo à paixão pela leitura adicionou o amor pela escrita.
Licenciado em Filosofia desenvolveu a sua atividade docente, maioritariamente, no Agrupamento de Escolas de Alijó, tendo iniciado carreira, em Carrazeda de Ansiães, o que lhe facilitou o conhecimento das boas gentes dos dois concelhos.
Assim, como homenagem, escolheu algumas das suas povoações como palco para o enredo dos seus contos.
Ana Rita Santos
Ana Rita Santos é artista plástica, escritora e fundadora do projeto estampa.arte4, uma marca solidária que transforma as suas telas em peças de roupa exclusivas, revertendo parte das vendas para ajudar crianças com cancro. Natural de Setúbal e a viver na Bélgica há 20 anos, é mãe de três filhos.
Trabalha há 25 anos como artista, mas foi a perda do seu filho do meio Esdras – vítima de um tumor cerebral - que a fez decidir pintar com ainda mais intensidade como forma de sobreviver à dor.
Desde 2024 tem realizado exposições em vários países – incluindo Bélgica, Japão, Itália, Alemanha, França e Espanha, e dedica todo o seu trabalho a apoiar instituições, ONG’s e famílias afetadas pelo cancro infantil. Da ausência, tornou sua missão e legado.
A. Santos
Nascida e criada na Alemanha, a autora formou-se em Estudos de Línguas e Literaturas, com foco na tradução do inglês e do espanhol. Foi contemplada com uma bolsa de estudos para aprofundar sua formação no Brasil e reside atualmente em Berlim, onde atua há três anos numa redação.
A sua escrita atravessa fronteiras geográficas, linguísticas e emocionais — marcada por vivências pessoais complexas e pela busca constante de identidade e cura. Entre Sombras e Cicatrizes é a sua estreia literária: uma coletânea de poemas que transforma dor em palavra e silêncio em expressão.
Catarina Rebelo
Catarina Rebelo nascida no ano de 2002 em Lisboa, escreve poesia desde os 7 anos. Estuda medicina em Salamanca. “Termino e recomeço a cada contração”»é o seu primeiro livro. Foi finalista do concurso nacional de Poesia e Contos contra o Racismo em 2014.
João dos Reis
A vida de João dos Reis tem sido uma aventura desde que nasceu, por milagre, em Aradas, Aveiro, de um parto complicado que matou a mãe. Teve como suportes afetivos uma avó até aos 12 anos e, a partir daí, o pai, que faleceria pouco depois. Era um jovem adolescente quando desembarcou em Angola, para se juntar aos meios-irmãos, filhos do primeiro casamento paterno.
Apaixonou-se por Angola. Aí viveu até ser corrido, em 1975, como muitas centenas de milhar de portugueses, vítimas da dramática descolonização. Trabalhou na ponte aérea entre Luanda e Lisboa, tendo escrito o livro Malandros sobre o assunto.
Estudou Direito e Jornalismo. Foi redator no matutino “A província de Angola” e no jornal “O Comércio”. Pertenceu aos quadros do Gabinete de Informação e Turismo de Angola e, em 1975, entrou para o Ministério da Informação do Governo de Transição de Angola.
Multifacetado, João dos Reis escreveu teatro radiofónico para os “Parodiantes de Lisboa” e o guião do filme "O Álbum Seriado", que representou Angola num festival internacional. No plano desportivo, foi guarda-redes do Sporting Clube do Huambo, Juventude Huilana e da Associação Académica da Huíla. Também se envolveu no paraquedismo civil. Mas foi e é ao golfe que mais tempo dedica.
João dos Reis é hoje o mais antigo jornalista praticante a escrever sobre a modalidade. Foi escolhido como Jornalista do Ano (1991) pela Federação Portuguesa de Golfe. Faz parte do Clube de Golfe dos Jornalistas.
O seu projeto jornalístico mais longo começou em 1979, com o convite de Vítor Direito para ser cofundador do jornal “Correio da Manhã”, tendo dirigido durante 30 anos, em Faro, a famosa “Edição Algarve”.
Ao longo da carreira obteve vários prémios. Em 1974, foi distinguido pelo “Grupo Amigos de Luanda” com o Prémio Rosa de Ouro, o mais importante galardão de jornalismo, com uma reportagem sobre os pescadores de mabanga, da Ilha de Luanda. É detentor da Placa de Mérito Turístico da Região de Turismo do Algarve.
O Menino do País Sem Sol é o título do livro infantil que lançou em 1998, em parceria com a RTA e a Direção Regional de Educação do Algarve, distribuído gratuitamente por escolas da região.
João dos Reis está incluído na compilação brasileira Autores e Escritores de Angola. É considerado um especialista em assuntos africanos.
Rui Sobral de Campos
Rui Sobral de Campos nasceu em fevereiro de 1941. É licenciado em Medicina e em História. O seu terceiro livro, Em Nome de Meu Pai, recebeu em 2019 o Prémio “Ex aequeo” Fialho de Almeida, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM).
Diários Inacabados é o seu sétimo livro. Para mais informações, consultar ruisobralcampos.com
Nádia Tadeu Miranda
Doutorada em Engenharia Informática, Nádia Tadeu Miranda é casada e mãe de um filho e de uma filha. É amiga, motivadora, apaixonada, dinâmica no nível profissional, na sua vida familiar e no desporto. Tem três gatos.
Cuidadora de todos à sua volta, adora praticar corrida (running), natação, ginástica, ski, ioga e todos os desportos que apresentem desafios. Viajar e conhecer outras culturas estão sempre presentes no seu espírito e no seu dia a dia, são fontes motivadoras de crescimento interior. A Ásia é o destino preferido.
É conhecida por não deixar para amanhã o que pode fazer hoje e por gerir o seu tempo como ninguém, pois tem tempo para tudo. Mulher de fazer acontecer!
Formou-se na área de Sistemas de Informação no Instituto Superior de Gestão, e desde então nunca mais deixou de estudar e aprender. É diretora informática com vasta experiência na liderança de equipas multidisciplinares e multiculturais, nas áreas de sistemas de informação, marketing digital, inovação e transformação digital.
Mestre em Planeamento e Estratégia Empresarial, tem pós-graduação de executivos em Gestão de Marketing Digital e é doutorada em Engenharia Informática, na Universidade Pontifícia de Salamanca.
É mentora no Programa Portuguese Women in Tech. Fez parte do grupo de investigação da Universidade Pontifícia de Salamanca; é certificada em Inovação, em Gestão de Projetos Agile, entre outras mais certificações.
É autora dos livros “Women in Tech e não só!”, “Kids Tech”, da Trilogia Elas e do Livro “Sim São Poemas e nem o céu é o limite”.
Luz Vieira da Silva
Luz Vieira da Silva é natural da ilha de S. Jorge, arquipélago dos Açores. Licenciada em Português e Inglês, com pós-graduação em Educação Especial, atualmente leciona e reside na ilha de S. Miguel.
Cláudia Azevedo
Cláudia Azevedo nasceu a 24 de Novembro de 1994 e é natural de Aveiro. Pragmática, habituada a relatar factos durante uma década ao trabalhar como jornalista, é agora também através da escrita que vive e cria realidades paralelas no campo do imaginário. Em 2025, decidiu tomar as rédeas dos seus sonhos e aventurar-se com a publicação do seu primeiro livro. E assim nasceu “As margens da vida”. «Sejamos livres para Ser e aproveitemos o intervalo de vida que ainda resta», frisa.
Diogo Marques
Diogo Marques é licenciado em Gestão pela Católica-Lisbon School of Business and Economics e mestre em Gestão com especialização em Estratégia e Negócios Internacionais pela Nova School of Business and Economics.
Ao longo do seu trajeto profissional, tem acumulado experiência em contextos tão diversos como o ensino superior, a banca, os pagamentos, o grande consumo, o retalho alimentar, os seguros, o imobiliário, a consultoria estratégica, as telecomunicações, o setor têxtil e a indústria transformadora. Trabalhou em ambientes de natureza e escala distintas — empresas start-up, boutique e multinacionais — sempre com um olhar atento à complexidade e uma disposição constante para o pensamento estruturado.
É ainda o criador do estrategicamente falando, um podcast de autor sobre os grandes temas do mundo empresarial, onde a análise se entrelaça com a narrativa não-ficcionada. Simultaneamente, escreve a Strategy Impostor, uma newsletter que lança luz — com ironia, acutilância e profundidade — sobre as subtilezas, contradições e encantos do universo da gestão.
Eugénio Borges
Eugênio Borges nasceu no Rio de Janeiro. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. Exerceu Clínica em Portugal, Angola e Brasil. Depois de aposentado, dedicou-se à escrita. Divide o seu tempo entre Portugal e Brasil.
Tem mais de 100 prémios literários. Destaques para:
• Vencedor do prémio Talentos da Maturidade, 2011;
• Medalha de prata da UBE–RJ, 2013, em romance;
• Finalista do Prémio SESC 2014 em romance,
• Vencedor da categoria de livro de crónicas no Prêmios Literários Cidade de Manaus 2014;
• Vencedor da categoria de livro de crónicas no Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2015 com o livro “Subterfúgios da Realidade”, publicado em 2016, no Brasil;
• Finalista em romance do Prêmio Rio de Literatura 2016;
• Vencedor do Campeonato de Escrita Criativa em 2017 em Portugal – publicou o romance “Nas Esquinas a Saudade”;
• Vencedor Prémio Conarte 2021 com o romance “A República do Cortiço” – publicado no Brasil em abril de 2022;
• Publicação no Brasil o romance “Extrusões”, em 2022;
• Publicação em Portugal do romance “Sementes Trucidadas”, em 2022;
• Vencedor do Prémio Literário Alves Redol na categoria de livro de contos (Portugal);
•Vencedor do Campeonato de Escrita Criativa, em 2024, em Portugal.
Pedro Cristina
Pedro Cristina, 45 anos, nascido em África, Luanda, Angola.
Há pouco tempo teve um acidente muito grave de mota e agora está em reabilitação mental e espiritual. Sente-se como se tivesse nascido há pouco tempo, e a poesia tem ajudado nesse crescimento. Por enquanto, Música Boa e Poesia Livre são os seus alimentos.
Já plantou uma árvore, está a escrever um livro e só lhe falta fazer um filho para ser um homem digno da sua existência.
Rui Miguel Valério
Rui Miguel da Silva Valério nasceu na bela cidade do Porto em 22 de novembro de 1977, com uma infância repartida entre Miragaia, Ribeira de Abade e Pereiró. Bem cedo sentiu nas mãos o peso do trabalho e a necessidade de ser útil. O setor dos vinhos e toda a sua natureza fizeram dele um homem e um ser humano. Experiências complexas de vida levaram-no ao encontro dele mesmo, contribuindo para um aproximar de temas como o autoconhecimento. Leva tudo isto nas suas duas mãos para dar continuidade a uma vida de esperança e gratidão.
Joao Graça
João Duarte nasceu em Santarém em 1997.
Descrevendo-se como, acima de tudo, uma pessoa sensível, o autor acabou por rejeitar o percurso académico convencional, optando por uma trajetória de vida um tanto disruptora dos padrões normais da sociedade.
Profissionalmente, saltou entre a expressão artística e a ecologia que, aliados a um interesse visceral pela espiritualidade oriental e a magia, lhe concederam uma visão verdadeiramente holística da vida e uma conexão profunda com as principais questões da nossa existência.
Artisticamente encontra-se numa fase puramente exploratória. Enquanto se vai experimentando como escritor e pessoa, vai-nos apresentando uma voz que, embora multi-tonal, começa a ser inequivocamente sua.
“Entre Mundos – À Procura da Verdadeira Espiritualidade” é o seu primeiro livro.
João Ferreira Loureto
João Loureto nasceu em Portugal e atualmente vive na Bélgica. Desde sempre, a sua mente foi um turbilhão de ideias, alimentada por uma imaginação fervilhante e uma ânsia constante por tensão e mistério. No entanto, o seu défice de atenção tornou a leitura de livros longos um desafio quase intransponível, limitando-o a histórias infantis ou narrativas mais curtas.
Cansado de se sentir afastado do mundo literário, decidiu criar a sua própria história –uma narrativa breve, mas carregada de profundidade filosófica. Mais do que um simples conto, este livro é um desafio, não só para ele próprio, mas também para todos aqueles que, como ele, lutam contra as barreiras da leitura tradicional. Sem nunca ter lido um romance completo, João tornou-se, ironicamente, um autor e editor da sua própria visão do mundo, provando que a literatura não tem de obedecer a regras rígidas para ser poderosa e marcante.
Leníkia Ouana
Leníkia Ouana, natural de Maputo, Moçambique, revelou desde cedo um fascínio pelas palavras, incentivada pelos livros que os pais lhe ofereciam durante a infância. Esse contacto precoce foi decisivo no despertar do seu interesse em descobrir mundos e vozes através da leitura e, com o tempo, transformou-se numa ligação profunda à escrita. Espaço onde passou a moldar, com as próprias mãos, os sentidos que antes apenas lia.
Frequentou estudos superiores em Engenharia Civil . Entretanto, movida por novas curiosidades e desafios, redirecionou a sua trajectória para o campo da Engenharia Informática. Actualmente, especializa-se em Inteligência Artificial, área na qual tem aprofundado os seus conhecimentos e desenvolvido competências com enfoque no potencial transformador da tecnologia.
Madalena Cordeiro Dias de Almeida
Nascida e criada no Porto, casada e mãe de quatro filhos — a sua maior conquista e o seu maior desafio. Filha única, trouxe consigo a intensidade de quem sente tudo profundamente. Vive sem filtros, sem metades, sem medo de dizer o que sente. Genuína, impulsiva, teimosa? Sim. Mas sempre de verdade.
O cancro cruzou-se no seu caminho e ela enfrentou-o como encara tudo na vida: de cabeça erguida. Escolhe levantar-se todos os dias, não pelo que lhe sucedeu, mas pelo que ainda tem para viver.
Apaixonada por palavras, viagens e fotografia, encontra paz onde o mar afaga a areia. Partilha histórias e vida nas páginas de @saudavelmentelouca e @mum.for4, enquanto colabora com jornais e revistas, escrevendo sempre com o coração na ponta dos dedos.
Segue em frente, entre quedas e recomeços, com fé, força e verdade. Sempre.
Jacinta Lopes
Escritora e Poetisa, nasceu na Freguesia de Freixianda, concelho de Ourém, em I940. Em I965, rumou à Guiné-Bissau, onde viveu até ao fim da Guerra Colonial. A autora iniciou a sua atividade literária com a publicação de histórias infantis, ficção, teatro e poesia. Nos anos 90, viu alguns dos seus poemas musicados em registo áudio, sendo um deles dedicado aos 50 anos de carreira artística de Amália. Participou em diversas coletâneas, ao lado de autores portugueses e brasileiros. Ao longo da sua vida, tem feito pequenas incursões pelo teatro amador, participando em algumas peças.