A HERANÇA DO SUL

Silveira Borges

Esta obra foi escrita ainda no século passado, 1987/1989, o que levou o autor a encurtar alguns assuntos, não os aprofundando. Muita coisa ficou para trás sem uma maior base de esclarecimento. Não aprofundados. Se o tempo consentir algo será feito e remediado a esse respeito.

Caminhantes nesta pedregosa estrada da Vida. É o que somos. Uma dupla. Ele e eu. Ele fala, instrui, ilumina-me. Quando caminhamos diz-me para ter cuidado com aquela pedra; que não a pise, é perigosa, pois tem armadilhas. É mais que um irmão. Como se fossemos um Todo.

Ele orienta, dita. Eu… escrevo. E… aprendo. Ah! Como somos ignoran­tes, incultos! Perante um Iniciado, um Mestre, nada sabemos. E como é fácil lá chegarmos.

Outrora, há muito tempo, antes do Homem perder a Memória das coisas da Vida, esse ensinamento já existia. Posteriormente, há cerca de 2000 anos, um pouco mais, foi-nos ensinado pelo Redentor.

E que fizemos durante toda essa infinidade de anos? Limitámo-nos a vol­tar de tempos a tempos para continuar a seguir as pegadas do passado.