Carolina Coelho
É nascida e criada no Porto, onde mora até hoje.
Sempre gostou de escrever. Desde muito pequena, a escrita em forma de poesia entrou na sua vida, numa altura sombria, e ajudou a autora a recuperar. Apesar de tenra idade, já participou em duas coletâneas internacionais de escritores, intituladas “Caminhos” e “Por um mundo melhor”. Já escreveu sobre tão belas coisas da vida, sobre o amor e a esperança, mas também sobre a tristeza e a desilusão. Como a autora afirma, “afinal, a vida é cheia de altos e baixos. Se não existissem maus momentos, os bons não iriam ter metade do valor.”
A sua família sempre a inspirou a escrever belas coisas. Todos os sentimentos que lhes passaram, conseguia senti-los e escrevê-los de maneira a passarem de sentimentos esquecidos a poemas ouvidos e apreciados. “A vida é toda um grande poema e o meu poema ainda é curtinho, mas à medida que os minutos avançam, e eu traço o meu próprio caminho, a vida escreve o meu poema, porque viver é igual à poesia: há poemas mais longos ou mais curtos, mas todos os poemas têm a sua própria personalidade e estilo, e o meu poema é cheio de personalidade e estilo.”, afirma a autora.
Desde muito nova que a ensinaram que nem sempre está tudo bem, e este livro fala sobre isso mesmo, que “às vezes faz-nos bem o facto das coisas não estarem sempre perfeitas”. A vida sempre sorriu para a autora. Afirma ter uma ótima família, excelentes amigos que a apoiam sempre, pois os amigos “são a família que nós escolhemos”, mas mesmo tendo todos estes privilégios e mais, falta-lhe um grau de parentesco que, apesar de tudo, causa um vazio, preenchido pelo amor que todos os outros presentes lhe dão, mas se não fosse esse vazio, nunca teria começado a escrever.
A verdade é que a autora é uma adolescente, que já viveu tantas experiências e que já sentiu tantas emoções, que tem conteúdo suficiente para escrever um livro sobre as emoções que vai sentindo ao longo da vida, desde as piores até às melhores. “Na vida sentimos tantas coisas diferentes que seria impossível pôr tudo isso em um único livro, mas eu tentei fazer de tudo para que com um livro se consiga sentir e experienciar de tudo.”, afirma a autora.
Afirma-se uma pessoa esperançosa, mas nem sempre foi assim. Em tempos foi negativa, pessimista e afastava toda a gente que tentasse entrar na sua vida, mas certas pessoas e decisões mudaram-na. Hoje em dia adora cores, adora a Natureza e adora tudo o que seja único e especial. Adora tudo o que não lhe faça mal. “Tenho de admitir que eu sou uma seca”, afirma a autora. Gosta de tudo o que a rodeia, porque aquilo que ela não gosta, ela afasta da sua vida.